From Portugal to the world – this has been the path of DJ Nigga Fox, a valuable discovery by Príncipe agency, in 2011, and currently one of the main artists emerging from Afro-descendant communities, who brings a much needed musical and rhythmic diversity to the fusion between the national diaspora’s music and contemporary electronics. The avant-garde vision and his disconcerting originality paved the way for a new and fresh approach, where he takes sounds like kuduro, afro-house, tarraxinha and beat and combines them with the experimental complexity that characterizes him — a feat which guaranteed him access to the main national and international stages and several recognitions by some of the most respected international music publications, such as Pitchfork, Trax Magazine or The Wire. With France in his DNA and at the heart of his sets, there have been more than some accomplishments throughout Teki Latex's 25-year career: a residency on BBC Radio 1, countless mixtapes and epic performances at the Boiler Room and at the Mixmag Lab were just a few samples of the unpretentious but precise way in which he approaches the art of DJing. From electronics to hip-hop, his mission is just one: to take the public on a mind-blowing journey, where the priority is to honor the specificities of each genre and balance the most consensual themes with the most hidden gems, always with the sweet touch of the unexpected. Last, but not least, the silver platter of the house that never let us down: NOIA, visionary and propagator of the empowerment of the most "devilish" drum and bass rhythms, Torres, with sets that are not just music, but true voices of protest and activism, and XICO, master of the booth and of the ideal blend between global sounds and the richest cadences of the African diaspora. // De Portugal para o mundo – assim foi traçado o caminho de Nigga Fox, valiosa descoberta da editora Príncipe, em 2011, e hoje um dos principais artistas emergentes de comunidades afro-descendentes, que traz uma muito necessária diversidade musical e rítmica à fusão entre a música da diáspora nacional e a eletrónica contemporânea. Uma visão vanguardista e a sua originalidade desconcertante abriram caminho a uma nova e fresca abordagem, onde pega em sonoridades como o kuduro, o afro-house, a tarraxinha e a batida e as conjuga com a complexidade experimental que o caracteriza — uma proeza que não passou despercebida e que lhe garantiu acesso aos principais palcos nacionais e internacionais e reconhecimentos vários por algumas das mais conceituadas publicações de música internacionais, como a Pitchfork, a Trax Magazine ou a The Wire. Mas as surpresas não ficam por aqui. Com França no ADN e no coração dos seus sets, não foram poucos os frutos que Teki Latex colheu ao longo dos seus mais de 25 anos de carreira: uma residência na Rádio BBC 1, as inúmeras mixtapes e as atuações épicas na Boiler Room e no Mixmag Lab foram apenas algumas amostras da forma despretensiosa mas precisa com que encara a arte do DJing. Da eletrónica ao hip-hop, a sua missão é só uma: levar o público numa viagem alucinante, onde a prioridade é honrar as especificidades de cada género e equilibrar os temas mais consensuais com as pérolas mais escondidas, sempre com o toque doce do inesperado. Para concluir, mas não menos importante, a prata da casa – do Pérola e da XXIII — que nunca nos deixa ficar mal: NOIA, visionária e propagadora do empoderamento dos ritmos mais calientes, TORRES, com sets que não são só música, mas verdadeiras vozes de protesto e ativismo, e XICO, master da cabine e de um bom blend entre sonoridades globais e as mais ricas cadências da diáspora africana.