PARIS, 1892
Erik Satie / Joséphin Péladan / Joana Gama
Música e ritual
16 Abril
100 min
Paris, 1892
Há séculos que batem às nossas portas aqueles que procuram conhecimento da Rosa Cruz. Homens e mulheres estudaram as mais altas leis da natureza através dos nossos arquivos, aprendendo a ler o Liber Mundi, para se tornarem elites visíveis ou invisíveis das suas décadas.
A Ordem Rosa+Cruz não tem necessidade de atrair uma multidão de membros. Escolhemos cuidadosamente os aspirantes aqueles que acreditamos nutrir um verdadeiro desejo de conhecimento e entendimento. Só os que humildemente aspiram à Grande Luz serão admitidos.
Se deseja realmente o mundo interior ensinado pela Ordem Rosa+Cruz, o conhecimento que liberta os homens e mulheres de boa fé, poderá então solicitar a admissão para aspirante à Luz Interior.
Não nos interessam as honras e os títulos de quem nos procura. Não queremos saber da sua idade, género ou religião. A nossa única preocupação é que sejam pessoas honradas, merecedoras de receber o conhecimento secular da Ordem da Rosa+Cruz. Se o aspirante se achar merecedor, abrir-lhe-emos as portas da nossa Fraternidade.
Se o aspirante apenas se move por curiosidade, por favor evite incomodar-se com um pedido de admissão, sendo certo que essa admissão lhe será rejeitada. No entanto, se o aspirante é alguém que clama por uma melhor compreensão da vida e do universo, convidamo-lo pois para a nossa cerimónia iniciática.
“Um artista é um padre, um rei, um mago.”
Joséphin Péladan
Abertura de portas: 21h30
Início do espectáculo: 22h00
#ABocaDoLobo
Com ABSOLUT.
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A Boca do Lobo é sobre utopia. É uma aventura em direcção a territórios desconhecidos de excitação e desafio. A Boca do Lobo existe porque a música clássica não pode estar viva se não for guiada pela descoberta e não pode ser real se não oferecer um lugar para cada pessoa.
Onde é que a Boca do Lobo poderia encontrar a sua casa, senão no LuxFrágil, um espaço nascido da curiosidade ilimitada e da vontade de tornar a arte radicalmente acessível a todos?
Dentro destas quatro paredes já se ouviu de tudo. Prince, Stockhausen, Nicolas Jaar, Carminho. Em poucos espaços foram tantas formas de expressão tão bem-vindas, de forma livre e sem restrições.
No entanto, trazer música clássica para o LuxFrágil não é apenas uma questão de transpor a orquestra para a pista de dança. É também recontextualizar obras canónicas e trazê-las para a contemporaneidade. É inspirar novos significados na música e fazer dela caminho para pensar e sentir para além do quotidiano. É um acto de investimento nos sentidos, no repertório, no indivíduo e na comunidade.
Mais que tudo, a Boca do Lobo serve para lembrar que toda a arte pode ser fórum para o melhoramento da experiência humana e que nenhuma questão deve ser deixada à margem.
Com curadoria de Martim Sousa Tavares, a Boca do Lobo é um ciclo de seis eventos únicos que ocorre de janeiro a junho de 2020. A sua natureza irrepetível sublinha que estes acontecimentos, mais que meros concertos, são experiências onde a ligação entre espaço e tempo é insubstituível.
Vão levantar-se questões, fluir ideias e a conversa deverá prosseguir. Terá continuidade num podcast, plataforma para o diálogo, a memória e a interpretação sobre tudo o que isto significa.