Uma história que começa como tantas outras. Janus Rasmussen era um mentor de uma banda electro-pop de nome Bloodgroup, Ólafur Arnalds o engenheiro de som da sala Organ, poiso regular do projecto de Janus. Foi na altura da tour de apresentação do novo álbum que entre estrada e espectáculos, viriam a dar-se conta de uma série de afinidades musicais no que ao techno, minimal e experimental, diz respeito. Juntam-se, e em estúdio, acompanhados por generosas doses de gin tónico, dão origem a Kiasmos, e o que começou por ser um encontro regular entre amigos tornou-se um caso sério da música electrónica, com um álbum homónimo editado em 2014 e centenas de actuações desde então. Em formato DJ set, é Janus que toma conta da máquina, com prestações que reflectem as predileções de ambos, com escolhas eclécticas que nos fazem esquecer o que se passa lá fora. No fundo tudo aquilo que deu origem a Kiasmos.